Bem vindo ao blog do JPD Mindelo ***EUA: MpD promove “convenção diáspora”***Mundo comemora Dia Internacional da Democracia - 15 de Setembro***

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

JpD - São Vicente realiza almoço convívio em Ribeira de Vinha





Foi realizado este domingo um grande almoço convívio na zona de Ribeira de Vinha, convívio este realizado pela Comissão Política do MpD e JpD de São Vicente.

Neste almoço convívio esteviveram presentes centenas de militantes do MpD, sendo que só de jovens da JpD contámos 237 o que foi um grande sucesso. César Fortes, lider da JpD - São Vicente, referiu que "depois do almoço os jovens da JpD estiveram toda a tarde a animar o local com danças e músicas com o som no máximo o que até os mais graúdos dançaram e deixaram-nos saber que gostariam que a actividade fosse repetida o mais breve possível".
Durante esta actividade aproveitamos para tomar contactos de muitos jovens que estavam no local pela primeira vez e mostraram interesse de pertencerem a JpD.
- Ficaram recarregadas as baterias para uma próxima actividade. E que se espera que seja para breve!

Palmarejo Grande da IFH é acusado pela JpD de ser um empreendimento para elites




Palmarejo Grande, o novo empreendimento da Imobiliária, Fundiária, e Habitat (IFH) que está a ser construído para famílias de rendimento médio, é acusado pela JpD de ter habitações muito caras e que acabam por excluir quase toda juventude deste país do direito a uma habitacão condigna. "É um empreendimento que apenas as elites podem adquirir", aponta o vice-presidente da JpD, Carlos Monteiro, em conferência de imprensa dada ontem na cidade da Praia.
O vice-presidente da JpD, Carlos Monteiro, diz que ao praticar preços que vão de 2.300 a 2.800 contos por lote, mesmo que infraestruturados, a IFH coloca uma habitação muito acima da capacidade de pagamento e endividamento da maior parte dos cabo-verdianos. "Num país onde o rendimento per capita anual é de menos de 3.000 doláres, por maioria de razão os jovens estarão excluídos", conclui Carlos Monteiro.
Carlos Monteiro traz ainda à colação o imposto de selo para dar exemplos, "um jovem que tivesse emprego e que quisesse construir, entre o imposto de selo e outros teria de pagar 17.600$00 a 20.800$00 durante 30 anos", e isto só para o terreno. Mais, o jovem que queira construir na Urbanização de Palmarejo Grande teria que auferir um salário que estivesse dentro dos limites da taxa de esforço pedida por um banco, pontua a JpD.
Outro ponto que arrelia a JpD é o facto de em pouco tempo os terrenos colocados à venda já estarem quase todos vendidos. E Carlos Monteiro pergunta a que procura o IFH está a satisfazer, a dos especuladores imobiliários? Ou será a das poucas pessoas que têm um rendimento muito acima do rendimento médio cabo-verdiano? Porque, acredita Monteiro, o jovem cabo-verdiano médio está fora desse lote, com certeza “ Com este posicionamento a IFH, com o aval do governo, está claramente a trabalhar no sentido inverso da sua missão, que é a de regular o mercado de forma indirecta, e vem contribuindo para, sim, inflacionar ainda mais o já difícil mercado imobiliário, acusa a JpD.
Para finalizar Carlos Monteiro diz que a IFH, empresa do Estado, que deveria ser o instrumento do Governo para a promoção da oferta de habitações a baixo custo, actua noutro sentido e não tem nenhuma diferença em relação às imobiliárias privadas, que, aliás, vendem muito caro.
Instado a comparar o preço a que ficaria uma casa em Palmarejo Grande com o praticado no mercado pelas imobiliárias privadas, o vice-presidente da JpD reconhece que o preço praticado pelo IFH não é mais caro que o das imobiliárias privadas. Que o que se discute é que essas habitações podiam ser mais baratas tendo em conta que se trata de uma imobiliária de capitais públicos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

JpD indignada com declarações do Ministro da Juventude


Na sua mensagem no dia mundial da juventude, assinalada no passado dia 12 de Agosto, proferida na Rádio Nacional, o ministro da Juventude e Desportos, Sidónio Monteiro, afirmou que "o desemprego é estrutural no país, e ao contrário de outras correntes, tem havido uma ampla oferta de emprego, mas que não tem sido aproveitada pelos jovens nacionais e muitos empregos vêm sendo ocupados por pessoas de outras nacionalidades".
Diante desta declaração, a Juventude para a Democracia, JpD, vem em público manifestar a sua "profunda indignação", considerando as afirmações do ministro como sendo "mais uma atitude de profundo desrespeito e desconsideração" para a camada juvenil cabo-verdiana, cuja taxa de desemprego encontra-se acima dos 40%, "sem falar em milhares de empregos precários e desqualificados que naturalmente elevaria a cifra para a casa dos 50%.Ou seja, em cada 2 jovens nacionais, um não trabalha", afirma.
A JpD solicita ao ministro Sidónio Monteiro uma explicação indicando "onde estão estes empregos" e, igualmente, sugere que disponibilize um número telefónico do seu Ministério para que possam ter mais informações acerca destes empregos.
Por outro lado, em reacção à situação relatada pela JpD relativamente ao desemprego, "a Jpai deu uma conferência de imprensa, referindo que foram criados cerca de 22.000 empregos. O que a Jpai ‘esqueceu-se' de referir, é que no mesmo período foram destruídos cerca de 14.000 empregos, e que dos cerca de 8.000 empregos líquidos criados, 98% foram empregos não qualificados. Cumulativamente a Jpai, omitiu que no mesmo período o trabalho infantil passou de 8.000 casos para 16.000 casos, ou seja duplicou".
Por isso, a JpD pede que não seja "atirada areia aos olhos da sociedade, uma vez que a realidade é clara e só uma - O desemprego é um flagelo nacional, e este governo não está a conseguir diminui-lo".

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mensagem do Coordenador da JpD de São Vicente



DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Os jovens de Cabo Verde, que são mais da metade da população, são um dos mais importantes recursos humanos para o desenvolvimento do nosso país e podem ser agentes essenciais de inovação e de mudanças sociais positivas. No entanto, a dimensão da pobreza dos jovens priva Cabo Verde desse potencial. No nosso país, os jovens vivem com muitas dificuldades.

Acresce que, ainda que os jovens constituam uma grande parte da população activa, representam uma grande fatia do total de desempregados. O mercado de trabalho tem dificuldade em assegurar aos jovens empregos estáveis, que lhes ofereçam boas perspectivas, excepto quando são altamente qualificados. Sem um trabalho condigno, os jovens tornam-se particularmente vulneráveis à pobreza, o que, por sua vez, dificulta o acesso à educação e a serviços básicos de saúde, limitando ainda mais a sua empregabilidade. A longo prazo, os jovens desfavorecidos encontrarão maiores obstáculos à melhoria da sua situação e poderão não vir a usufruir dos benefícios que o emprego estável e a longo prazo proporciona, como o acesso a bens e recursos, redes sociais fortes e a participação na tomada de decisões na família ou na comunidade. Portanto jovens, o segredo está na educação e na formação. Agarremos a formação académica e ou profissional

O desafio que enfrentamos é: devemos prestar mais atenção à educação e, em especial, à transição da educação para o emprego. E a possibilidade de os jovens acederem ao pleno emprego produtivo deve ser um objectivo fundamental das estratégias nacionais de desenvolvimento, incluindo as políticas de redução da pobreza.

O governo em relação às prioridades em matéria de desenvolvimento deveria criar uma nova oportunidade de envolver os jovens nas decisões sobre questões que os afectam. Neste Dia Internacional da Juventude, aproveitemos essa oportunidade e redobremos os esforços para apoiar os jovens e levá-los a realizar o seu potencial, para benefício de todos. E que o Governo possa dar mais atenção aos jovens, criando empregos, dando oportunidades, criando créditos para os jovens e principalmente que os ditos programas do Governo possam ser colocadas em prática não só para os apoiantes do partido que suporta o Governo mas sim, para todos os jovens cabo-verdianos.
E VIVA os jovens de Cabo Verde.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

JpD assinala Dia Internacional da Juventude




Para assinalar o Dia Internacional da Juventude, que se comemora hoje, 12, a JpD – Juventude para a Democracia, esteve hoje em conferência de imprensa e falou dos principais problemas que a camada jovem enfrenta no país.

Desemprego e falta de acesso a bolsas de estudos foram os principais temas abordados. A associação política da juventude ventoinha incitou os jovens a apostarem no empreendedorismo como forma de combaterem o desemprego. A data foi instituída pelas Nações Unidas, a17 de Dezembro de 1999.

JpD DE SANTA CATARINA DE SANTIAGO DEMOSNTRA SUA CREDIBILIDADE



A juventude para a democracia de Santa Catarina, interior de Santiago, promoveu, no último domingo, na praia de angra, na ribeira da barca, um “grande encontro-convívio”. Para os mentores desta iniciativa, “essa actividade serviu para demonstrar que a JpD no terceiro maior concelho de Cabo-verde é uma organização dinâmica, credível e mobilizadora, com a qual o MpD pode contar para os…

Assomada, 12 Agosto-A juventude para a democracia de Santa Catarina, interior de Santiago, promoveu, no último domingo, na praia de angra, na Ribeira de barca, um “grande encontro-convívio”.

A iniciativa que terá atraído mais de dois mil jovens do Concelho, enquadra-se, segundo a organização, no âmbito do programa de actividades de verão- 2009.

Batuque, músicas diversas, dança foram, entre outras, as manifestações artísticas e culturais que animaram o espaço, soube Liberal do próprio coordenador local da JpD, Amândio Furtado.

De entre os presentes, os realces vão para o Presidente da Câmara municipal, Francisco Tavares, o Deputado nacional pelo círculo de Santa Catarina, Austelino Correia e o recém Coordenador da comissão política regional, Pedro António Moreira Monteiro que aproveitaram a ocasião para dirigirem algumas mensagens aos jovens presentes.

Para os mentores desta iniciativa, essa actividade serviu, também, para demonstrar que a JpD no terceiro maior concelho de Cabo-verde é uma organização dinâmica, credível e mobilizadora, com a qual o MpD pode contar para os futuros embates eleitorais, designadamente as legislativas e presidenciais de 2011.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Partidos e Ideologias em Cabo Verde: (des) Construindo Equívocos?




Este é um artigo difícil sobre um tema difícil, cheio de equívocos, inclusive dos meus próprios equívocos. Alguém me pode ajudar? Agradecia. Este é um mote, em estilo de provocação, para desafiar outros a debater, neste espaço ou noutros, este velho tema, ao mesmo tempo sempre actual.
Primeiro Equívoco
Ouço muitas vezes contrapor, a propósito dos partidos políticos nacionais, Esquerda versus Liberais, subentendendo, que o PAICV seria um partido de esquerda e, o MPD, um partido de ideologia liberal. Ora, Esquerda não se contrapõe a Liberalismo, mas sim a Direita. Liberalismo é outra doutrina, que tanto pode aplicar-se à esquerda como à direita. Historicamente, como no presente, tanto se pode encontrar esquerdas liberais como direitas liberais, esquerdas conservadoras como direitas conservadoras, dependendo de matérias e de épocas. O Liberalismo, por seu turno, não é abraçado em bloco, nem pela esquerda nem pela direita. Há, pelo menos, um Liberalismo económico, político, jurídico, cultural, entre outros. A direita, por exemplo, pode ser tendencialmente, liberal face à economia e conservadora na sua visão de certos direitos (imigração, direitos sociais). A esquerda pode ser liberal na sua visão dos direitos sociais, dos trabalhadores e desfavorecidos, mas conservadora na sua visão da economia e da empresa. Portanto, Esquerda contrapõe-se a Direita, e Liberalismo contrapõe-se a Conservadorismo. É possível, teoricamente, qualquer combinação entre os quatro termos.
Segundo Equívoco
Ouço também dizer que o MPD é um partido de direita e que, o PAICV é um partido de esquerda. Ora, o MPD, nos seus estatutos e declaração de princípios em vigor, declara-se como sendo Centrista, portanto, nem de esquerda, nem de direita, a meio. Ora, ensina-me a Enciclopédia Polis (p. 808-814) que o Centrismo «não é tanto uma ideologia, nem é uma doutrina - ou para quantos o encaram como doutrina ou inspiração fundamental, não é uma doutrina do fim mas uma doutrina do método». Isto é, o centrismo seria relativamente neutro em relação à polarização esquerda - direita, o centrista tenta agir como árbitro, entre uma coisa e outra, tenta resolver conflitos, moderar, encontra as melhores soluções práticas, sejam elas de inspiração esquerdista ou direitista. Significa isto que o MPD não tem então ideologia? Não creio. Significa que a sua postura ideológica é pragmática, virada para a resolução prática de problemas. Será o PAICV um partido de esquerda? Também aí, a tarefa de verificação é árdua, na medida em que haveriam seguramente muitas contradições. Veja-se: o PAICV não é um partido de trabalhadores nem tão pouco das massas. As circunstâncias históricas do seu surgimento fizeram dele o primeiro partido das elites e, do MPD, paradoxalmente, o primeiro partido das massas e desfavorecidos. Ora, na teoria dos partidos políticos, a ser verdade que o MPD é de centro-direita liberal e o PAICV da esquerda conservadora, então aqueles adjectivos teriam de ser trocados, isto é, o MPD um partido das elites e o PAICV um partido das massas. Continua.
Milton Paiva