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domingo, 2 de agosto de 2009

Que papel para as juventudes partidárias?



Em todo o mundo, em África, passando pela Europa e América Latina, quase todos os partidos têm nas suas estruturas, uma organização de jovens, seja de matriz esquerdista ou de ideologia liberal.


Em Cabo Verde, tirando o período de partido único, onde a JAAC-CV era a única organização representativa da juventude com forte peso no aparelho e na administração do Estado, há duas grandes organizações de juventude partidária: a JPAI, estrutura juvenil do PAICV e JPD, afecta ao MpD. Aliás, ambas neste momento são lideradas por dois amigos do Fogo, Nuías Silva e Miguel Monteiro, respectivamente, também eles, antigos dirigentes estudantis em Portugal.

Este tema desperta-me sempre interesse, pelo facto de ser jovem, de ter sido Presidente da Juventude para a democracia (2000-2003) e de ser um convicto defensor da renovação do meu partido, o MpD. Efectivamente, a minha experiência na JpD foi muito importante para o meu processo de amadurecimento político e de formação da minha personalidade e sugiro a todos os jovens interessados em servir o seu país, a entrarem para as fileiras das “jotas”. Com isto, não quero reduzir a participação política dos jovens às organizações partidárias, pois entendo que há sempre espaços de participação cívica e política da sociedade civil.

Assiste-se, hoje, quase por todo o mundo, a uma descrença dos jovens em relação aos partidos às instituições democráticas. A confiança nos sistemas partidários é cada vez menor junto das camadas mais jovens. Se na década de sessenta e setenta o ideal era a libertação da dominação colonial e a luta pela independência nacional, ou pela democracia nos finais da década de noventa, onde se assistia ao esgotamento do regime monopartidário, hoje os cabo-verdianos apresentam outras ambições e sonhos.

Cabo Verde cresceu muito nos últimos vinte anos. Há cada vez mais jovens com o 12º ano e com o ensino superior, concluído no país e no estrangeiro. As exigências são cada vez maiores. O ideal é da realização individual e da afirmação no mercado global competitivo. As Juventudes Partidárias devem poder reflectir nas suas acções e discursos a grande preocupação dos jovens, que é a sua integração socio-económica e cultural. As “Jotas” devem colocar as grandes questões da juventude no centro da agenda política, nomeadamente a educação e a formação profissional, o desemprego, a integração no mercado de trabalho, a toxicodependência, o alcoolismo, etc. É desta forma que ganham credibilidade junto dos jovens e da sociedade, também ela atenta à forma de fazer política dos nossos actores juvenis.

As “Jotas” devem ser muito mais que simples “cola-cartazes”, constituindo- se em consciências críticas dos partidos. É preciso rejeitar o rótulo de simples caixas de ressonâncias dos partidos e posicionar-se de forma responsável ao lado dos problemas sociais que afectam a juventude. É essencial que os partidos percebam que as suas organizações de jovens não podem continuar a ser meros mobilizadores dos jovens em períodos eleitorais e de grandes manifestações com interesse político. Salvaguardando a linha ideológica dos partidos as JPs devem exercer de forma livre a sua autonomia de pensamento e de acção.

As Juventudes Partidárias podem e devem ser espaços de promoção da cidadania. O espírito que deve nortear a nossa participação nas JPs deve ser o de servir a nossa comunidade. A atitude carreirista pode perigar o genuíno propósito e vocação das “jotas”. O país precisa cada vez mais de jovens com desprendimento e vontade em contribuir para o seu desenvolvimento.

As Juventudes Partidárias devem assumir-se como espaços de renovação permanente dos partidos. É o que se exige à JpD neste momento importante da vida do MpD. O partido deve criar os espaços necessários de debate e de integração política dos jovens, num permanente diálogo geracional. À JpD deve ser dada oportunidade de participar activamente no programa eleitoral do partido para as legislativas de 2011, propondo soluções consistentes e estratégicas em áreas cruciais para o futuro dos jovens cabo-verdianos, nomeadamente no sistema de educação-formação e nas políticas de combate ao desemprego e exclusão social.

JpD REALIZA CONFERÊNCIA: “HIV-SIDA E O S MALEFÍCIOS NA SOCIEDADE”


Divulgar os valores políticos, os conceitos como ética, família, cidadania e amizade, juntos dos jovens e da sociedade em geral, é um dos objectivos desta acção que “alertará os jovens para os malefícios que...

Assomada, 01 Agosto- “HIV-SIDA e o s malefícios na sociedade” é o tema de uma conferência, a ter lugar, esta tarde, na universidade de Santiago, cidade de Assomada.

A iniciativa é da JpD, em parceria com a associação esperança e o grupo de estudantes Cabo-verdianos de São Tomé.

Divulgar os valores políticos, os conceitos como ética, família, cidadania e amizade, juntos dos jovens e da sociedade em geral, é um dos objectivos desta acção que “alertará os jovens para os malefícios que a juventude cabo-verdiana enfrenta, neste mundo cada vez mais global”.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Mensagem do Presidente - Miguel Monteiro


A JpD – Juventude para a Democracia, é um desafio iniciado a 19 e 20 de Setembro na IV Convenção. Muitos são os constrangimentos sentidos, mas consideramos que no final os principais objectivos serão atingidos. E quais são esses objectivos?


Essencialmente os seguintes:



1.º Efectuar a (re) organização das diversas estruturas concelhias da JpD;
2.º Aumentar a capacidade de angariar e gerir os fundos necessários à prossecução das suas actividades;
3.º Promoção de uma agenda política independente da agenda política de outros intervenientes nacionais;
4.º Revitalizar as relações internacionais da JpD, nomeadamente, ao nível das Juventudes da família partidária internacional (IDC – Internacional Democrata do Centro).

Aqui consideramos importante aprofundar o 3.º ponto. Pretendemos dinamizar uma agenda política, onde os interesses dos jovens estarão acima de tudo.


Questões como o alargamento da escolaridade mínima obrigatória, a priorização da educação nos Orçamentos do Estado, o aumento da oferta de ensino técnico-profissional, a massificação do acesso às novas tecnologias, a integração dos quadros recém-formados, o acesso à habitação, a prevenção e combate à droga, entre outras questões que afligem a camada jovem, terão um espaço próprio de discussão e aprimoramento de propostas.

Não temos de esperar que estes assuntos sejam debatidos na Assembleia Nacional, ou sejam referidos pelo 1.º Ministro, para que a JpD tenha ”autorização” para reflectir sobre eles, e assim abordar a comunicação social anunciando a nossa posição.

Não queremos ser uma mera “caixa de ressonância” do partido. Consideramos ter o potencial e as capacidades necessárias para mostrar ao partido o caminho que os jovens recomendam.

Queremos sim, uma Jota com voz activa na sociedade, uma Jota que se levanta perante todas as questões que afligem a juventude. Para tal a JpD terá que ser autónoma nos seus temas e propostas. Mas mais do que ser autónoma, terá que ser um jota presente, interventiva, persistente e obstinada a conseguir os seus objectivos.

Nesse sentido, somos a favor de um debate regular dos problemas por que passa a juventude, com indicação de um leque de propostas concretas que serão lançadas na sociedade e perseguidas até à sua realização.

Só assim teremos uma Jota activa, interventiva e credível. Juntos e só juntos venceremos!

JPD empossa coordenador concelhio em Tarrafal de São Nicolau.




O novo coordenador da JPD em Tarrafal de São Nicolau, Elton Sequeira, foi empossado este fim de semana, pelo Vice-presidente da JPD e Deputado Nacional Nelson Brito.

A Cerimonia contou com as honrosas presenças do Presidente do Partido, Eng. Jorge Santos e do líder parlamentar Dr. Fernando Elísio.

Com mais este passo A Juventude para Democracia, reafirma a sua luta para melhores condições de vida e dignidade, que deve ser abrangente a todos os jovens a nível nacional, pelo que vem organizando as suas estruturas de modo a estar perto em todos os 22 municípios do país.

domingo, 5 de abril de 2009

JpD acusa governo de “ludibriar” jovens com mudanças no “Incentivo à Habitação”




A Juventude para a Democracia (JpD) acusa o governo de alterar o Artigo 34º do Orçamento Geral do Estado para 2009 para prejudicar os jovens que querem adquirir habitação própria. Os dirigentes da jota ventoinha explicitam que o executivo de José Maria Neves mexeu no limite máximo de sete mil contos para cinco mil contos para os mais novos beneficiarem de 50% de isenção na hora inscrever a propriedade.
O dirigente Nuno Furtado afirma que a JpD vai denunciar hoje “uma manobra do governo de alterar o limite do custo” das habitações contempladas com o direito à metade de isenção na hora de fazer o registo e pagar outras taxas. Na verdade, pontua Furtado, “todos os jovens com idade não superior a 35 anos ou o casal, cuja soma de idade é inferior a 70 anos, teriam direito a esse incentivo se comprar ou construir uma habitação de preço igual ou inferior a sete mil contos”.
Entretanto, a JpD diz o governo “cometeu um erro propositado” no artigo 34º do Orçamento de Estado para o ano de 2009 referente ao Incentivo à habitação, publicado no Boletim Oficial de 29 de Dezembro de 2008. O citado artigo estabelece esse limite máximo em cinco mil contos. Ou seja, quem adquirir um apartamento ou construir uma casa superior a esse valor terá de pagar todas as taxas, de forma integral.
Esse incentivo à habitação jovem, anota Nuno Furtado, resultou de “uma longa negociação no parlamento, a partir de uma proposta da bancada do MpD, pelo que temos de condenar essa alteração de dois mil contos relativo ao montante acordado”. Aliás, a JpD vai denunciar “essa manobra” esta terça-feira porque consideram “tudo isso uma tentativa de angariar mais receitas” para o Estado.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Cabo Verde na Feira da Juventude no Centro de Congressos de Lisboa

Uma delegação cabo-verdiana, composta por 16 membros, que integra jovens com idade compreendida entre os 18 e 30 anos (artistas não profissionais de áreas como as Artes Visuais, Artes Aplicadas, Literatura, Música, Dança e Arte em Movimento que apresentaram obras originais a um concurso de pré-selecção feito em Cabo Verde) participa na feira da Juventude que começa hoje no Centro de Congressos de Lisboa.

A Feira, em que participam representantes dos oito Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem como objectivo principal promover os jovens artistas de cada um dos "oito" e o consequente desenvolvimento das respectivas actividades artísticas, visando ainda fortalecer a cooperação entre ministérios, municípios, instituições e associações culturais do espaço lusófono, para a promoção da criatividade da juventude e de intercâmbios internacionais. O evento, recorde-se, decorre das Bienais de Jovens Criadores que já ocorreram em Cabo Verde, Portugal e Moçambique.

A Mostra de Jovens Criadores Nacionais e das Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é também uma novidade, com trabalhos em áreas da Expressão Plástica, Fotografia, Literatura, Dança e Teatro, Música, Design e Moda.

No programa estão ainda contidos cerca de 30 workshops acerca de áreas como a Cidadania Digital, Inovação, Criatividade e Competências Emergentes, sendo que oito deles serão apresentados em ambiente "Second Life", um jogo virtual bastante presente na vida dos jovens de hoje em dia.

Realizar-se-á também o 10.º Encontro Nacional das Associações Juvenis (FNAJ) e o Fórum Nacional de Jovens Imigrantes da Diáspora Africana, "reforçando, assim, o carácter inter cultural que se pretende neste evento", segundo a responsável.

No contexto internacional, irão decorrer o Fórum da Juventude da CPLP e o Encontro de Ministros Responsáveis pela Juventude e Desporto da CPLP.

O evento será inaugurado pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, através do Instituto Português da Juventude, e conta com o apoio da Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação, da Movi jovem e do Instituto do Desporto de Portugal.

O SPOT-Feira da Juventude decorre até ao dia 22 de Março, no Centro de Congressos de Lisboa, sendo esperados cerca de 30 mil visitantes.

Fonte: Lusa

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

JpD em campanha de doação de sangue


Um grupo de jovens, no dia 23 de Janeiro, foi ao Banco de Sangue do Hospital Batista de Sousa, São Vicente, para doar sangue. Uma acção que se enquadrou na campanha de "doação de sangue a nível nacional" desencadeada pela Juventude para a Democracia (JpD).
"Sabemos da carência que existe nos Bancos de Sangue dos hospitais do país e organizamos a J em todos os concelhos, com o objectivo de suprir esta a falta", sublinha o coordenador da JpD de São Vicente, César Fortes, acrescentando que, com esta iniciativa a juventude do MpD quer "dedicar um tempo de nós mesmos para a população, visto que, normalmente, políticos servem ao povo e, com este gesto achamos que seria a melhor maneira de o servirmos, dando um pouco de nós".
Em simultâneo, a São Vicente, de acordo com César Fortes, a campanha aconteceu na ilha do Sal. E no dia 24 foi a vez da ilha de Santiago e a JpD quer abranger todos os municípios dessa ilha e de Cabo Verde.
Esta iniciativa teve como objectivo alertar a sociedade cabo-verdiana para este gesto de cidadania, deveres éticos e morais no salvamento da vida humana
Miguel Monteiro, presidente desta organização juvenil, declarou que a sua organização quis também com este acto, mostrar que os deveres das juventudes partidárias ultrapassam o papel político: “a JpD com esta iniciativa, pretende mostrar que as juventudes partidárias não têm meramente um papel político. Queremos mostrar à sociedade que nós nos preocupamos com outras razões de índole ético, moral e de cidadania, porque os jovens têm que dar as suas contribuições para melhorar a sociedade”.
Esta Campanha começou no dia 23 em Mindelo e prosseguiu no dia 24 em Santiago, nas cidades da Praia, Assomada e na Vila de Espargos, Ilha do Sal. Iniciativas destas devem ser repetidas sempre.

VIVA A JpD!